ANDRÉ SILVA CÔRTES - ANDRÉ SILVA CÔRTES

sexta-feira, 25 de novembro de 2011

Agentes penitenciários chamam atenção para a falta de segurança da classe

Os profissionais afirmam que vivem sob constantes ameaças por parte de facções criminosas que há dentro da penitenciária.

Um vídeo postado no último dia 22 no site do Sindicato dos Agentes e Educadores Penitenciários do Amapá, tenta chamar a atenção das autoridades locais para a falta de segurança que a classe enfrenta. A gravação que foi feita no Estado do Acre, mostra um desses profissionais que ficou com graves sequelas após ser violentamente espancado durante uma rebelião. 

Segundo o presidente do sindicato amapaense, Alexandro Soares, fato semelhante à ação criminosa ocorrida em Rio Branco contra o agente penitenciário, já aconteceu em Macapá nos anos de 2001, 2003 e 2004, quando internos deixaram vários trabalhadores feridos na ocasião em que faziam um motim. Alguns deles com problemas psicológicos até hoje. “Diariamente sofremos ameaças por parte de facções criminosas que existe sim dentro do Instituto de Administração Penitenciária. Alguns de nossos colegas só conseguem dormir se for a base de medicamentos. Outros ficam tão abalados que acabam sofrendo de depressão e tendo problemas com o álcool. Portanto, esse vídeo se aproxima muito da nossa realidade e queremos com isso chamar a atenção do diretor do Iapen, do governo do Estado, e das demais autoridades”, disse Soares.

Ainda de acordo com o presidente, nenhum desses profissionais é assistido pelo governo do Estado, no que diz respeito a atendimento psicológico e social. “Somente este ano, nós já tivemos quatro agentes feridos por apenados. Dois deles receberam pauladas na cabeça. Um teve o braço quebrado e outro por pouco não foi morto a golpes de estoque. Já foi feita uma solicitação ao secretário de segurança, Marcos Roberto, para que fosse feito um convênio entre a Secretaria de Segurança e Justiça e a Secretaria de Saúde, para fazer constantemente avaliação psicológica nessas pessoas, mas até o momento não obtivemos nenhuma respostas”, questionou Alexandro.

Soares também disse que há um ano os agentes e educadores penitenciários não recebem o auxílio fardamento. E que algumas gratificações como licença e férias, estão sendo cortadas dos trabalhadores. “Todo esse tempo somos nós que estamos comprando nossos uniformes. Além do mais, até o momento a administração do presídio não cumpriu com o acordado no início do ano, em nos dar mais condições de trabalhos. Nós não possuímos material adequado de segurança. Foi prometida a aquisição de equipamentos de proteção como armamentos letais e não letais, coletes e escudos balísticos. Mas até agora nada saiu do papel. E ainda estão preocupados em inaugurar mais pavilhões? Como querem fazer isso se nosso efetivo não supre a demanda da população carcerária? Temos aí 33 educadores que passaram no concurso público. Já fizeram o teste de Aptidão Física e o Curso de Formação, mas nem temos previsão de quando serão nomeados”, protestou ele.

O presidente garantiu que se até o final deste ano as reivindicações e promessas não forem cumpridas, o sindicato deve para as atividades. “Só no ano passado apreendemos 16 armas de fogo que de forma ilícita vão parar em poder dos presos. Este ano já foram três. Isso significa que eles estão mais estruturados que a gente, e nós corremos risco. Não podemos ficar a mercê deles. Já temos uma liminar assinada pelo procurador de Justiça Jair Quintas, que torna legal nossa greve. No entanto, uma paralisação neste momento de nada adiantaria. Pois com os recessos de final de ano, não conseguiríamos nosso objetivo que é chamar a atenção das autoridades. Mas se até janeiro nós não formos atendidos, aí sim a nossa classe vai parar”, prometeu Soares. 

Atualmente 328 agentes e 54 educadores penitenciários fazem parte do sindicato. Entretanto, deste número, apenas 257 agentes e 30 educadores estão em atividades. Os demais se encontram de licença médica, férias, ou à disposição de outras repartições públicas.

Plano Collor: nova decisão do TCU

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Em julgamento que ocorreu ontem (23), no Tribunal de Contas da União (TCU), os servidores amapaenses, que recebem (atualmente suspensa) a parcela remuneratória referente ao Plano Collor, tiveram decisão favorável.  A coordenadora da Bancada Federal, deputada Dalva Figueiredo, obteve informações sobre o julgamento da ação de Embargos de Declaração impetrada pelo SINSEPEAP, que visa suspender os efeitos do acórdão 5814. A nova decisão do TCU suspende a determinação anterior, que tratava da devolução de valores à União, bem como recomenda que seja feita uma fiscalização na unidade pagadora, para verificar se o pagamento está sendo processado corretamente. Os detalhes da decisão serão conhecidos na próxima semana, quando os ministros que participaram da sessão plenária assinarão o novo acórdão.

Amapá registrou nesse ano 158 novos casos de AIDS

Dados são considerados preocupantes pois registra o crescimento da contração do vírus HIV entre os amapaenses, sobretudo da faixa etária mais jovem

Com a proximidade do Dia Mundial de Combate a AIDS, celebrado em 1º de dezembro, todas as atenções  se focam nessa temática, e os órgãos responsáveis pela saúde pública e a mídia divulgam campanhas de combate e prevenção à doença, que atinge quase 600 mil pessoas em todo o Brasil.A doença aumentou progressivamente no Brasil até 2002, depois chegou a apresentar uma redução gradual até 2007, mas nos últimos anos voltou a crescer. Em 2009, houve aumento de 2,9% em relação ao ano anterior.  

E no Amapá, dados do Serviço de Atendimento Especializado (SAE), divulgados ontem (23) informam que apenas nesse ano, 158 novos casos da AIDS foram confirmados. Isso representa um aumento em torno de 5% em relação ao passado. Apesar de a princípio ser uma elevação considerada fraca, o órgão afirma que esses dados são preocupantes pois registra o crescimento da contração do vírus HIV entre os amapaenses, sobretudo da faixa etária mais jovem. 

"Hoje nós acompanhamos 1.160 pacientes dentre 366 com vírus HIV e 794 com confirmação de AIDS. Por gênero, a confirmação da doença está em números praticamente proporcionais, com 194 homens e 172 mulheres contaminados com a AIDS. A maioria  fica na faixa etária de 15 a 30 anos, sendo que são de famílias de baixa renda. Isso é um alerta para o poder público, pois a AIDS é uma doença que tem avançado em todo o Brasil, principalmente nas regiões Norte e Nordeste", afirma o enfermeiro Reinaldo Portilho. 

Ele complementa que sete dos dezesseis municípios do Estado - mais da metade – apresentam   casos confirmados da doença. Em Macapá, atualmente são 828 pacientes com AIDS. Em Santana, são 120. Em Oiapoque, 55 pessoas apresentaram manifestação da enfermidade. E com menores incidências estão Laranjaldo Jari (27), Calçoene (19), Vitória do Jari (12) e Pedra Branca do Amapari (6). 

"Esses números são apenas dos casos confirmados de pacientes com AIDS no Amapá, forma que que ainda nem realizaram exames, por falta de acesso e informações. Nossas pesquisas mostram redução do uso de camisinha entre os mais jovens, apesar de muitos saberem os riscos da prática do sexo sem camisinha", frisa.
Na divulgação dos dados mundiais de prevalência do HIV pela Unaids foi revelada uma curiosidade: a década de 2000 terminou com o aumento de 17% no número de pessoas que vive com HIV no mundo. Com isso, a escala mundial passou de 28,6 milhões em 2001 para 34 milhões em 2010, o que foi afetado pela queda de mortes em decorrência do vírus.

A redução de mortes, então, foi de 18% em comparação com o pico de 2006. Também houve menor número de novas infecções, caindo 21% em relação a 1997 – ano de pico. O que aumentou foi a oferta de tratamento, que chegou a atingir 6,6 milhões de pessoas com indicação de terapia antiretroviral em países de baixa e média renda em no ano passado, ou seja, 47% dos infectados. (Jéssica Alves/aGazeta)

quarta-feira, 23 de novembro de 2011

Mais de 2 mil empregos poderão ser criados com o transporte de grãos de Mato Grosso pelo porto de Santana

Com a transferência do escoamento da produção de grãos para o Porto de Santana, no Amapá, irá gerar, segundo estudos, mais de dois mil empregos diretos. Para os produtores mato grossenses a redução de custos será da ordem de 30%, se considerar o modal de transporte pela BR- 163 e o porto amapaense. Atualmente o transporte é feito pelos portos de Paranaguá e Santos, nas Regiões Sudeste e Sul do País.
Em uma articulação da deputada Fátima Pelaes (PMDB-AP) os governadores do Amapá, Camilo Capiberibe e do Mato Grosso, Silval Barbosa estiveram reunidos nessa terça-feira para discutir a integração. Participaram do encontro, também, o deputado Valtenir Pereira (PSB-MT) e os deputados estaduais Agnaldo Balieiro, Eider Pena, o juiz federal, João Bosco e o secretário de Indústria, Comércio e Mineração, José Reinaldo Pincanço.
“Vamos construir no Amapá um terminal graneiro. Oferecemos o Porto de Santana como opção que irá baratear em até 30% o custo do transporte, o que pode tornar os nossos produtos ainda mais competitivos”, afimirmou Camilo Capiberibe.
Segundo a deputada Fátima Pelaes, essa transferência irá trazer desenvolvimento na região. “Estudos apontam a criação de 2 mil empregos diretos e mais de 10 mil indiretos”, disse a deputada. O governador Camilo Capiberibe informou ainda que em dois anos a rota já possa estar sendo utilizada. “Com a construção do terminal e da pavimentação da BR- 163 vamos tirar mil quilômetros de estradas e passar ao transporte fluvial, o que reduz ainda mais os custos”, enfatizou Camilo.
Negociação
A alternativa de usar o porto de Santana como saída de grãos do Centro Oeste é um sonho antigo. Foram várias as tentativas, sem sucesso, de integração entre os dois estados. A deputada Fátima Pelaes, em articulação com a Associação dos Produtores de Soja do Mato Grosso (Aprosoja), conseguiu a aproximação dos dois estados e o diálogo em torno de um projeto altamente rentável para o escoamento de grãos.
“Recebi da Agrosoja um projeto muito interessante e já de imediato comecei a articulação para tornar esse plano viável. Fico muito feliz com mais importante passo no desenvolvimento de Santana e região. O aumento na movimentação do Porto com certeza, será um indutor de geração de emprego e renda, porque a toda uma cadeia que será ampliada”, comemora Fátima Pelaes.
Transporte por Santana
A logística do transporte será constituído de três módulos: o primeiro no trecho Norte de Mato Grosso até a cidade de Itaituba (Porto de Mirituba) no estado do Pará. Em seguida, a produção segue pelo Trecho Hisdroviário do Interior em ter o Porto de Morituba até o Porto de Santana, onde será instalado o Terminal Portuário Privado de Uso Misto, o futuro Porto Graneleiro de Ilha de Santana. Na terceira etapa é o escoamento da produção aos principais portos do mundo.
Essa produção atual é estimada em mais de 10 milhões de toneladas e que deverá chegar a 15 milhões até 2020.
Fonte: Corrêa Neto

Prodap recebe o projeto de implantação da Banda Larga no Amapá

Na tarde desta segunda-feira, 21, o diretor-presidente do Centro de Gestão da Tecnologia da Informação do Amapá (Prodap), Alípio Junior, reuniu com representantes da Oi para a entrega do projeto executivo de implantação da Banda Larga no Estado do Amapá.
Durante o ato de entrega, o diretor de Relações Institucionais da Oi Nacional, Urbano Costa Lima, afirmou que a empresa de telefonia está empenhada em cumprir os prazos, uma vez que o projeto já está “pronto e entregue para aprovação e execução”.
Ainda estiveram presentes no ato de entrega representantes do Instituto do Meio Ambiente e de Ordenamento Territorial do Estado do Amapá (Imap) e Secretaria de Transporte (Setrap), além da secretária da Receita Estadual (SRE), Jucinete Alencar.
O Imap, que esteve representado pelo gerente de NRL do Instituto, Jessejames Lima da Costa, entrará nessa empreitada realizando os estudos para o licenciamento ambiental do projeto. Já o Setrap possui a delegação do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transporte (Dnit) para estudar a viabilização dos serviços ao longo da rodovia BR-156 entre o trecho de Calçoene e Oiapoque.
Segundo Alípio Junior, a interligação que será feita com a Guiana Francesa terá 400km de infraestrutura em fibra ótica.
“Isso vai resultar na interligação do cabo submarino até a cidade de Fortaleza (CE). É mais um passo que o governo do Estado dá para a conquista da Banda Larga para o Amapá”, ressaltou.
Com a entrega do projeto, o Prodap e a SRE iniciarão o período de avaliação geral do documento para que se possa analisar a viabilidade técnica à concessão da obra.

Fonte: Isabelle Braña/Prodap

Ultimas notícias do Plano Collor

Randolfe faz apelo da tribuna do Senado
Márcia Corrêa
O drama vivido pelos professores do quadro federal do extinto território, com a perda dos 84% referentes ao chamado Plano Collor, foi tema de pronunciamento do senador Randolfe Rodrigues (PSOL-AP) na segunda-feira (21). “Do dia para a noite esses servidores tiveram usurpados, em alguns casos, até 60% dos seus vencimentos. E, o mais absurdo, a União quer que eles devolvam, depois de 16 anos, os valores correspondentes aos últimos cinco anos”, denunciou o senador.
Cerca de três mil professores federais Amapá foram atingidos pela decisão do Tribunal Regional Federal. O percentual se refere à inflação de março de 1990, que atingiu 84,32%, seguida de um plano econômico, no governo de Fernando Collor de Melo, que desconsiderou as perdas inflacionárias, o chamado Plano Collor. Em 1995 a Justiça do Trabalho deu ganho de causa aos professores, determinando a incorporação dos 84,32% em seus salários.
A União recorreu da decisão, alegando que a Lei nº 8.112, de 12 de dezembro de 1990, passava os professores do regime celetista para o regime estatutário. Portanto, a competência para julgamento da causa não seria mais da Justiça do Trabalho, mas da Justiça Federal. Com essa argumentação o governo federal conseguiu, no TRF, sustar o pagamento dos 84% no mês de outubro deste ano.
Muitos desses professores estão no final da carreira ou já aposentados. Essa perda salarial representa no contracheque de alguns valores entre R$ 700,00 e R$ 2,7 mil. É um impacto, numa economia pequena como a do Amapá, de quase R$ 4,5 milhões por mês”, alertou Randolfe.
Randolfe citou como exemplo o salário de um professor que ganha R$ 1,5 mil, dos quais teve cortados, abruptamente, R$ 700,00. Ou, ainda, de um professor que recebe R$ 3,5 mil, e que teve um corte de R$ 2,7 mil. Para o senador “a União não pode ver a questão apenas pelas decisões frias dos tribunais”.
É um desrespeito para com esses professores, uma ampla maioria deles hoje com mais de 60 anos, que dedicaram a sua vida ao ensino e à educação brasileira”, disse o senador. Ele considerou também um desrespeito para com o Amapá, uma vez que não houve nenhuma possibilidade de diálogo ou prévio aviso para que os servidores se preparassem para o corte. “Por trás de uma decisão como essa há famílias, há cidadãos de carne e osso”, lembrou.
O senador Randolfe, junto com a bancada federal do Amapá, em especial os deputados Bala Rocha (PDT-AP) e Dalva Figueiredo (PT-AP), além do sindicato da categoria, está realizando um conjunto de esforços para que nesta quarta-feira (23) um encontro com o Advogado-Geral da União traga melhores notícias. O grupo esteve reunido com o presidente do Senado, senador José Sarney, que sugeriu a apresentação de um projeto de Lei pedindo anistia para os professores, caso a justiça mantenha a decisão favorável à União.
O grupo de parlamentares também está buscando uma audiência com o ministro Gilmar Mendes, do Supremo Tribunal Federal, onde tramita ação na qual são parte os professores do estado do Ceará, buscando assegurar os mesmos direitos. “Uma decisão judicial não é feita somente de papel, ela é feita de pessoas, de agentes concretos, pelas veias por onde corre sangue e tem sentimento e vidas em jogo”, finalizou Randolfe.

terça-feira, 22 de novembro de 2011

Verba indenizatória exorbitante foi aprovada à unanimidade pelos deputados do Amapá

Os deputados do Amapá, Estado que tem o terceiro pior Produto Interno Bruto (PIB) do País, recebem todo o mês uma verba indenizatória de R$ 100 mil. Esse montante é o maior valor pago por uma Assembleia Legislativa no Brasil, quase três vezes mais que a segunda colocada, Alagoas, que repasa aos seus parlamentares R$ 39 mil mensais. O valor também é seis vezes superior aos R$ 15 mil pagos aos deputados federais. O Ministério Público amapense deve entrar essa semana com uma ação contra o gasto público.
A verba indenizatória é um valor a que o parlamentar tem direito para custear gastos como gasolina, hospedagens em hoteis e refeições e é pago além do salário e da verba para salários dos funcionários do gabinete.
Terra visitou no dia 11 de novembro a Casa do Legislativo estadual e bateu de porta em porta nos gabinetes. Só conseguiu ser atendido pela equipe do deputado Paulo José Ramos (PTC), conhecido como “Pejota”. Marcou um encontro na residência dele para conversar sobre o alto valor pago aos parlamentares amapenses.
Como presidente da Comissão de Relações Exteriores e Defesa do Estado, o parlamentar justifica seus gastos com a verba indenizatória com viagens. Mas sugere que seus colegas talvez não conseguiriam encontrar respaldo para as suas prestações de contas. “Se você for olhar… vamos indiciar todos os deputados por uso indevido da verba.”

Fonte: Jornal do Brasil

Dalva apresenta PEC que beneficia servidores do Amapá e Roraima

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Para solucionar definitivamente pendências que impedem a incorporação de servidores ao quadro do extinto Território Federal do Amapá e de Roraima, a coordenadora da Bancada Federal, deputada Dalva Figueiredo (PT) apresentou na última sexta-feira (18), a Proposta de Emenda Constitucional - PEC nº 111/2011, que beneficia servidores civis e policiais militares admitidos nesses Estados, no período de 1988 a 1993.
 

A proposta atinge também os servidores admitidos nas prefeituras até outubro de 1988, aposentados e pensionistas, cujos benefícios foram concedidos no período da instalação do Amapá e Roraima. “A PEC é bem abrangente e alcançará um número maior de servidores e policiais, e ainda trará a regularização das situações pendentes daqueles que já integram o quadro da União”, explica a deputada.

O texto da proposta seguiu as mesmas normas aplicadas ao Estado de Rondônia, já beneficiados pela PEC 19/1998. Lá, os servidores foram contemplados com a correta interpretação da Constituição Federal, no que se refere ao tempo considerado ideal para a criação e manutenção de quadro próprio dos ex – territórios, ou seja, cinco anos. “Queremos reparar uma grave injustiça cometida com o Amapá e Roraima, que têm os mesmos direitos, já que passaram por igual processo de admissão no serviço público, seja na qualidade de Território ou dos recém instalados Estados”, argumenta Dalva

A redação apresentada pela deputada Dalva sugere alteração no artigo 31 da PEC 19/98, que, caso aprovada, beneficiará diretamente os servidores contratados pelos municípios dos ex-territórios do Amapá e Roraima, que estavam em exercício na data em que foram transformados em Estados. Contempla ainda, os que exerciam função policial nas respectivas Secretarias de Segurança Pública e os policiais civis aprovados em processo seletivo e admitidos pelos Estados, mas pagos por transferência de recursos da União durante o período de cinco anos correspondentes à fase de instalação.

Por fim, a PEC 111/11 atingirá o grupo de Tributação, Arrecadação e Fiscalização - TAF, cedidos aos governos do Amapá, Rondônia e Roraima, que passarão a ter as mesmas vantagens remuneratórias e direitos dos integrantes do quadro de carreira da Secretaria da Receita Federal do Brasil. A proposta já está na Coordenação de Comissões Permanentes da Câmara dos Deputados aguardando parecer.
“Além do corrigir uma grave injustiça com esses servidores, a devida passagem para os quadros da União representará substancial economia aos cofres dos Estados e Municípios, que poderão, com o recurso excedente, investir na qualidade de vida e melhor remuneração dos demais servidores estaduais”, finaliza Dalva. 

ASCOM/ dep. Dalva Figueiredo Site: www.dalvafigueiredo.com.br
Contatos: 8126 – 6005 e 9967 – 2890 
Escritório em Macapá: (096) 3243-0812 e Gabinete em Brasília: (061) 3215-3704
Twitter: @DalvaFigueiredo
Fonte: http://www.correaneto.com.br

Após entrega de diploma no Senado, Capiberibe diz que TSE é Tribunal de Exceção



O senador João Capiberibe (PSB-AP) entregou hoje, 16, seu diploma à Mesa Diretora do Senado. Com isso, o presidente de Senado, José Sarney, (PMDB-AP) tem 5 sessões para dar posse ao senador.
Após a entrega do diploma, Capiberibe falou com a imprensa.
P – Qual o significado político do seu retorno ao Senado?
João Capiberibe – Depois de seis anos exilado internamente – porque considero a minha cassação um segundo exílio – eu vejo que houve um bom senso na decisão do Supremo, pois ele, mesmo com muito atraso, respeitou a Constituição e não permitiu a mudança das regras do jogo com o jogo em andamento. Para a democracia, é um passo importante nos devolver ao Parlamento, com a disposição de luta que nós temos. Isso uma mandato a  serviço da coletividade. Nós fomos eleitos a baixíssimo custo; portanto, vamos poder defender ideais coletivos e temas que são decisivos para o nosso país, como as questões ambientais, das minorias indígenas, da Amazônia, dos trabalhadores rurais sem terras, dos assassinatos no campo e da transparência política e controle social.
P – O senhor se sente injustiçado?
Capiberibe – Este é um problema de um país sem cultura democrática. A última ditadura acabou em 1985, mas o resíduo dela permanece. Então essa “judicialização” do processo eleitoral é uma característica do autoritarismo brasileiro. Não há uma confiança no eleitor, nem na democracia. Também há outro problema grave, que é a impunidade. As leis não são feitas para todos; as elites deste país têm o privilégio das benesses da lei. Em conseqüência, a sociedade se exaspera e exige criação de novas leis, às vezes draconianas e, de repente, surgem esses movimentos para que se façam tais leis, como a lei da Ficha Limpa, que terminou modificando o jogo no segundo tempo da partida. As eleições do ano passado foram marcadas por essas improvisações.
P – Mas a Lei da Ficha Limpa não foi uma exigência da sociedade pela ética na política?
Capiberibe – Sim, ela surgiu de uma exigência da sociedade pela moralidade, pela ética na política. Só que se esquece de que já existem leis suficientes para isso neste país. O problema está na aplicação das leis, pois as elites, como eu já disse, são dispensadas de cumprir a lei. A lei se aplica de maneira diferente para o povo e para as elites. Isso é danoso para democracia e é danoso para formação política do país.
P – Mesmo assim, não é ruim ser identificado como um parlamentar que foi beneficiado pela suspensão da Lei da Ficha Limpa?

Capiberibe – Considero que isso faz parte da luta política. Esta não é a minha primeira cassação. Durante a ditadura, tive cinco anos de cassação dos direitos políticos e seis anos de prisão. Naquele momento, nós tivemos uma derrota pela opção de luta que fizemos. E agora, na democracia, perdi por uma armação bem engendrada. Eu não tenho dúvida de que, assim como o Tribunal Militar que me condenou em 1971, o TSE é um tribunal político e de rara existência nas democracias ocidentais. Eu tenho a impressão que só existe no Brasil. Trata-se de um tribunal de exceção. E uma lei que permite que o adversário político persiga o vitorioso, termina promovendo o que aconteceu comigo e com a deputada Janete. Fomos condenados e assim está no acórdão de 2004 do Tribunal Superior Eleitoral que cassou nosso mandato com base em duas testemunhas que nos acusaram de comprar dois votos por R$ 26,00, pagos em duas parcelas. Isso para o juiz do TSE foi suficiente para cassar o mandato de um senador e de uma deputada federal, que eu considero uma agressão à democracia e à vontade popular.
P – Como será sua convivência no Senado com o seu principal adversário político, o senador José Sarney?
Capiberibe – Tenho divergência com o Sarney há muitos anos. Ele foi presidente da Arena, partido da ditadura militar, no mesmo período em que fui preso. Temos, sim, divergências políticas quase impossíveis de se conciliar, mas a convivência é possível. Não terei dificuldades em ter uma convivência tranquila com ele no Senado.

Julio Moreira
ExLibirs Comunicação Integrada
Foto: Sizan Luis Esberci

Fonte: Alcilene Calvacante

sexta-feira, 18 de novembro de 2011

Banda larga popular chega ao Amapá antes do esperado

Torres de transmissão vão levar, via rádio, o sinal da Telebras de Belém a Macapá

A internet popular vai ser ofertada no Amapá antes do previsto com a chegada da rede da Telebras a Belém, no próximo dia 15 de dezembro. O diretor do Departamento de Banda Larga do MiniCom, Artur Coimbra, explicou que, “da capital paraense, o sinal vai ser transportado por provedores locais para Macapá, via rádio, através de torres de transmissão”. O anúncio foi feito durante o IV Congresso Amapaense de Tecnologia da Informação e Comunicação, realizado esta semana, em Macapá.

A estatal fará parcerias com empresas da região para que ofertem a banda larga nos moldes do PNBL.  Coimbra reitera que a conexão por fibra óptica chega ao estado do Amapá em dezembro de 2013, como anunciado antes pelo governo, com a conclusão do trecho Manaus/Macapá do Linhão de Tucuruí - uma grande linha de transmissão de energia que vai cortar a floresta amazônica entre os estados do Pará, Amazonas e Amapá.

A empresa OI também planeja conectar o estado no próximo ano, construindo uma ligação de fibra óptica entre a Guiana Francesa e a rede da Eletronorte, que já conecta os municípios de Calçoene e Macapá. Para tanto, a empresa poderá receber benefícios fiscais do governo do Amapá.

Único estado do país que não está conectado por fibra óptica, o Amapá tem a menor densidade de acessos à internet entre todos os estados brasileiros, com menos de um ponto de conexão para cada 100 mil habitantes. “A internet no Amapá é a mais cara do Brasil, por isso levar a banda larga popular aos cidadãos amapaenses é uma prioridade do Governo Federal”, ressalta o diretor.

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